sábado, 30 de agosto de 2014

Queria um amor [poesia]

Queria um amor, mas, não um amor qualquer...
Alguém por quem eu me apaixonasse todos os dias novamente,
como se fosse a primeira vez!
Alguém que me esquentasse o coração,
tirando o frio da solidão...

Queria encontrar alguém que estivesse sempre ao meu lado,
que sentisse saudades de mim, e pudesse me acompanhar,
não importa aonde, como ou quando!
Alguém que fosse á teatro, cinema, programas de auditório, gravações,
não importando o que aocntecesse, sempre comigo!

Sinto falta de uma companheira especial,
alguém que me abraçasse sempre que eu precisasse,
que tivesse um carinho especial por mim,
que se sentisse livre, leve e solta só de estar comigo!

Queria alguém que se sentisse feliz em estar comigo!
Queria alguém que eu me sentisse feliz estando com ela!
Queria ser parte de um casal, e não a vela!
Queria poder ascender sem deixar nada para trás!

Queira alguém que pedisse desculaps quando errasse,
e que me desculpasse pelos meus erros quando eu os cometesse...
Queria alguém que quisesse evoluir comigo,
e me ajudasse a evoluir com ela!

Eu só queria ter alguém que me fizesse sorrir mesmo nos piores momentos,
que me fizesse ficar despreocupado com coisas fúteis,
que me abrisse os olhos, abriria os braços
e me abraçasse sempre como se fosse o último, todos os dias!

Queria alguém que me desse um pouco de atenção e carinho,
que gostasse de ter a minha atenção,
que fizesse minha alma ir á outra dimensão,
que de tanta felicidade me parasse a circulação!

Precisava de alguém que me enchesse de felicidade,
mudasse meu rumo, me fizesse voar;
alguém que simplesmente por existir me fizesse ser completo,
uma garota que sempre esperei, e continuarei a esperar até o fim...

Sinto que já estou chegando ao fim,
mas ainda aguardo pela pessoa tão esperada...
E pensar que eu já posso tê-la perdido simplesmente pelo medo,
e ela estar já muito longe, espiritualmente de corpo, alma e coração...

Talvez ela me ame e me espere,
talvez tenha me amado, e está com outro pra esquecer;
talvez não esteja mais viva,
ou somente acabe de nascer...

Acho que cansei de esperar...
Espero que na próxima vida, eu a encontre

Henrique Takimoto Jasa
segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vou... [poesia]

VOU...

Vou me afogar em bebidas...

Vou me atolar em dívidas...
Vou me jogar de um penhasco...
Vou mergulhar perto de tubarões famintos...
Vou me prender dentro de um míssel nuclear perto do momento da sua explosão...
Vou me jogar em mar de ácidos...
Vou fumar todas de uma só vez...
Vou beber veneno em galões...
Vou injetar todas as seringas que puder...

...E no final de tudo, vou acordar ao teu lado, ver nossa certidão de casamento, olhar para nossos filhos, e ver que foi tudo um pesadelo essas atrocidades que sonhei, e que minha vida está perfeita por estar com você, formando uma família de verdade!


- Henrique Takimoto Jasa (24/7/2011)

Alma Corsária [poesia]

ALMA CORSÁRIA(homenagem ao falecido amigo e mestre, Carlos Reichenbach)

Ah, alma corsária, que de longe, me vem á vida;
Ah, vida ordinária, vivendo de bem, e de bem que se vive!
Alma de um homem, que tem muitas vidas,
porém, perde a única que realmente tem;
Oh, vida corsária, alma dividida entre amores e saudades.

Livre, leve, suave coisa... Suave coisa nenhuma!
 Me leve com você, até onde tiver de ser!
Conheça a quem te necessita,
desconhecendo o que não mais precisa!

Voe com asas, de penas e imaginação,
Rubro vento, suave e doce, remédio da solidão;
Me leve para o mar, e até onde estiver,
para cima, para dentro, e até onde mais puder ser.

Reine a paz interna, me leve ao nirvana,
jorre o vinho tinto deste corpo viajante;
Faça parte de mim, ó vida eterna,
enquanto nada deter meu semblante!

Henrique Takimoto Jasa
quarta-feira, 4 de julho de 2012

(In)finito (Des)apego [poesia]

(In)finito (Des)apego

Querer se apegar,

sabendo que jamais terá;
Desapego transitório,
pois um dia acabará.

Questões de corpo e alma,
relações que dão para trás;
Desapego ao infinito,
apego ao que acabará.

E a tristeza do fim,
mas continua o apego;
a alegria do começo,
vivendo a vida, só vivendo.

Energia contida,
terminada em explosão;
infinito desapego,
para não ficar na mão.

Para dentro, para fora,
pois o tempo é agora!
Frágio espaço improvisado,
ao final se apagará.

Uma rosa e uma maçã,
desejo inconstante;
apego ao desejo,
em desapego material.

Um beijo pela manhã,
sentimento variante;
destas notas vem o arpejo,
de uma vida trivial.

Infinito Desapego,
para o bem ou para o mal.
Acabou o desespero,
pois chegamos ao final.

Henrique Takimoto Jasa
quinta-feira, 5 de julho de 2012

Broken Dreams [poesia]

Broken dreams
Sonhos, desejos, vontades...
Não vivo sem estes anseios...
Viajo por toda eternidade
Buscando abrigo em meus devaneios.

Nada me impede de partir pra bem longe,
Não mais, agora...
A dor que fortalece e tonteia
Me empurra através do mundo lá fora.

Cansado e sozinho, pra sempre me vou;
Buscando carinho no que me restou;
Perdido e sozinho, caminho sem rumo;
Polido e servido, na névoa eu sumo.

Saudades? Pra quê? Do quê? De quem?
Vivi o que tinha de ter vivido,
Já não há mais novidades pelo meu caminho;
Talvez eu pudesse ter sido socorrido,
Mas já não dá mais, meu caminho é sozinho...

Cansado e acabado, mas ainda não fui vencido;
Humor destroçado deste doido varrido;
Pois vivido na vida que tanto anseei,
Ao fim ter chegado, ao início voltei.

Está tudo acabado, passado, finito;
Passado estragado de um sonho bonito.
Não vejo a hora da aventura acabar,
E poder finalmente chegar a descansar.

texto: Henrique Takimoto Jasa
domingo, 15 de setembro de 2013

Hurricane Life

A vida é como um furacão,
Deixa pelo caminho tudo bagunçado;
Tem gente que vem pra ficar,
Tem horas que somos deixados de lado.
 
São tantos momentos, que não dá pra parar;
Quase nunca temos paz e tempo pra descansar.
Ilusões e realidade se misturam num passe de mágica,
Enquanto estamos ali a toda hora nos redescobrindo.

Não adianta negar, o amor nos move,
A paixão nos carrega, e a vida nos prega peças.
Já estava na hora de viver o meu momento,
Saborear minhas vitórias, unido ao meu grupo.

Chegou a hora da decisão,
Sobre qual caminho tomar;
Já tenho uma clara visão
De qual escolha clamar.

Corri e lutei tanto para chegar até aqui,
Já não posso mais desistir;
Continuo saboreando cada momento,
Para no final ser feliz, e não apenas "existir".

É chegado o momento desta luta acabar,
Meu troféu cheio de histórias logo virá para mim...
Não aguento a ansiedade, e o medo do fim,
Pois o fim está próximo, em meu espaço de amar...

texto: Henrique Takimoto Jasa
terça-feira, 17 de setembro de 2013

A rota secreta da história de uma vida

A rota secreta da história de uma vida
Sempre aprendi muito com a vida. Altos e baixos, momentos bons e ruins, situações que mudaram meu destino. Mas, olhando para trás, vejo uma enorme estrada, cheia de desvios, caminhos diferentes, e consigo notar que segui uma rota, que formava um desenho diferente.

Quem diria que um dia eu chegaria aonde estou, da forma que cheguei, passando por tudo que passei, não?

Ao invés de escolher os "caminhos fáceis", como jogar futebol para entrar em algum time, e ficar milionário até quebrar os ossos e me tornar um inútil cheio de filhos e devendo até as cuecas, como muitos tentam, ou da política, aonde se esconde dinheiro na cueca, ou mesmo pseudo-comediantes, que usam de piadas ruins e de baixo calão para ganharem rios de dinheiro de um povo que ri de qualquer coisa sem graça e não curte a comédia real, botando quase como deuses e com "comendas" sem sentido, eu preferi me jogar ao mundo da honestidade, aonde é mais difícil sair da pobreza, e poucos assim o fizeram.

Enquanto todos sempre pulam pro recheio, vou comendo pelas bordas, de pouco em pouco, traçando o meu caminho. Muitas vezes, se esquecem da existência da borda recheada, e lá estou eu, aproveitando bem o sabor dela.

Ah, o mundo não está preparado para evoluir. Ou melhor, o planeta está, mas, sua população humana é que não está. Logo as coisas irão mudar, os pensamentos, os costumes, como sempre aconteceu. O que antes era certo, hoje é errado, lá pra frente pode ser que ambos estejam certos ou errados, nunca se sabe. Só saberá quem viver até lá.

Tracei um caminho árduo, sem certeza de chegar até o final, mas, lutando pelo que acreditava, sem pisar em ninguém. Muita gente pisando em mim, e eu ali, me levantando sempre que era derrubado. Forte, eu? Talvez não, apenas persistente.

Dizem que brasileiro não desiste nunca, mas, já vi a maioria desistir rápido demais. Eu não poderia me considerar brasileiro, ainda mais depois de declarações de pseudo-artistas dizendo que TODO BRASILEIRO gosta de... (aí, entram palavras de coisas que eu não gosto, e jamais gostarei). Como eu poderia ser brasileiros e TODO BRASILEIRO gosta de tudo que eu não consigo gostar?

Não sou de lugar nenhum, não sou brasileiro, não sou estrangeiro. Sou de lugar nenhum, e nenhum de nós tem lugar para ir, nem de onde vir.

Quem sou eu?
Não há definição!

SOU A LIBERDADE!
texto: Henrique Takimoto Jasa
segunda-feira, 23 de junho de 2014

Beware of the Sword

Beware of the sword
座頭市

Spenting my life in a swrod of steel
Rolling around like a thunder wheel
Spreading the world to my strange face
But I cannot defeat the worst menace

Myself against the world
The world against me
My soul will never be sold
because only you can have me

There's nothing I can do
to make the world a better place
All I can try by now
is to be Strong, face to face

I'll fight 'till the end
any shadows, they'll be dead
Let me face you and embrace
my destiny is my fate!

by: Henrique Takimoto Jasa (3/7/2014 - 10h30 am)

Minha vitória [poesia] - de Henrique Takimoto Jasa

Minha Vitória

Aqueles olhos que brilham e me fazem sorrir,
Aquelas letras bonitas que me fazem sonhar,
Aquela surpresa tão grande que me faz suspirar,
Aquele gesto tão simples, e eu não sei como agir!

Espero que a luz no fim do túnel não seja apenas ilusão,
pois nada será capaz de apagar minha história;
E que a escuridão não traga más notícias,
apenas conforto e descanso ao meu coração.

O tempo, o vento, a inspiração;
cenários de uma grande paixão!
Ela é poesia, beleza e espírito,
é aconchego e paz para mim.

A dor, o alívio, a paz;
minha vida está em suas mãos!
Você cura as minhas feridas,
me fazendo feliz, tanto assim.

Há de chegar o momento
em que nossas vidas irão se cruzar;
Preciso acabar com o tormento,
e minha alma poder acalmar.

(29/8/2014 - meia noite)
texto: Henrique Takimoto Jasa

domingo, 24 de agosto de 2014

Poesia Etílica

Poesia Etílica...

Absinto.
Hoje não quero
café,
hoje só quero
absinto.

Quero perdê
o chão, quero
ser ridículo...


Dalson Ricardo Cardoso Barbosa

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

ラブストーリー - When everything needs to end, but only starts again and again!

奇妙な愛の物語

Ela disse que o amava, mas que não podia ser dele. Ele a amava, e não podia estar com ela. Ambos estavam livres, desimpedidos, e suas famílias se gostavam. Nada os impedia de ficar juntos, exceto o medo que ambos tinham.

Ele sofreu, ela sofreu. Ele teve pesadelos, ela os tornou realidade. Ela não queria fazê-lo sofrer, mas, cada ato dela, piorava para ele. Ele não queria mais amá-la, mas seu coração o obrigava a continuar.

Juntos eram indestrutíveis, separados, eram fracos. Tinham a maior amizade que poderia existir, faltava apenas deixarem florescer o amor.

Fatos, distorcidos pelas palavras de terceiros quase os separaram, várias e várias vezes, muitos tentaram os separar. Se afastavam por um tempo, mas, algo sempre os unia novamente; não havia nada que os separasse definitivamente.

Por dentro, se amavam, por fora, demonstravam sem querer, até mesmo, sem perceber. Todos á volta notavam, menos eles. Parecia um amor impossível, mas, era mais possível e próximo, talvez até mais "inevitável" do que eles imaginavam...

Qual será o final desta história? Somente o tempo dirá...

ass: Henrique Takimoto Jasa (Yatta) - publicado originalmente quinta-feira, 10 de julho de 2014 no meu blog pessoal

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A Moto

A Moto

 Era fim de tarde, o crepúsculo brilhava de rubro vermelho os céus, logo a temperatura caia fazendo um pouco frio, mas o sol brilhava seus últimos instantes no céu. O céu estava limpo podendo ser vista as nuvens encarneiradas podia-se ver nitidamente um avião ao alto por entre elas.

Aquele friozinho arrepiava minha nuca forçando-me á entrar em casa mais cedo, aproveitei e comecei a ler um ...livro cuja leitura eu adiara por muito tempo. Subitamente meu cachorro começou a latir, eu não conseguia me concentrar na leitura. Lá fora um som do escapamento de uma moto atordoava toda a minha concentração.

Olhei por uma fresta da janela de minha cozinha e então vi a roda de trás de uma moto acelerando bem na frente do meu portão.- Bolas! Pensei comigo mesma, por que este chato tem que acelerar justamente na frente da minha casa? A moto começou lentamente a andar para trás, eu finalmente ia ver quem era o sujeitinho inoportuno que estava nela.

Naquele instante meus dedos ficaram rígidos na janela, meu coração está gelado e meus olhos encheram de água. O arrepio do medo agarra meus cabelos como um imã. Não tinha ninguém na moto. Ela simplesmente virou a direção, acelerou e foi embora, diante dos meus olhos... Uma moto andando sozinha, ou guiada por um espectro invisível vindo não sei de qual dimensão... Quem acreditará em mim??
 
texto: Dalson Ricardo Cardoso

O Espectro

O Espectro

 O relógio corre rápido, afinal o amanhã será um dia cheio e aqui estou eu, deitado em minha cama, buscando repouso e imerso em pensamentos confusos no entardecer.

 Minha mente divaga sobre os mistérios, existirão fantasmas? Haverá vida após a morte?

 Os últimos raios do sol penetram pela janela do meu quarto, não há ninguém aqui em casa, apenas eu.

 Esses pensamentos mórbidos assolam minh...a mente, não sei por qual razão penso nisso agora, estou tão confusa...

 O único som que ouço são as batidas do meu coração, agora mais forte, mais forte, penso comigo mesmo, o que eu faria se visse um fantasma? Se o sobrenatural me tocasse, mesmo que por apenas um instante... Como eu reagiria?? Como você que está me ouvindo reagiria?
Olho para a porta do meu quarto, as trevas avançam rapidamente, o crepúsculo se vai dando lugar as sombras da noite.

 Meu Deus!!!! Está ali!!! entrando pela porta, uma mulher, com o vestido vermelho, ela vem em minha direção sem emitir nem um barulho, seus pés não tocam o chão, pois ela não tem pés, apenas flutua, ela vem em minha direção, meu coração estremece, bate assustadoramente. Dos meus olhos escorrem lágrimas de medo. Ela apenas vem em minha direção. Isso é o suficiente para gelar minha alma como em um tétrico pesadelo.

 Some com a rapidez que apareceu.

 Nunca mais quero pensar em fantasmas novamente.
texto: Dalson Ricardo Cardoso

Dudjinka


Quem está lendo aqui (Tempo Real)

PORTA CURTAS - Festival do Rio 2009