sábado, 30 de agosto de 2014

A rota secreta da história de uma vida

A rota secreta da história de uma vida
Sempre aprendi muito com a vida. Altos e baixos, momentos bons e ruins, situações que mudaram meu destino. Mas, olhando para trás, vejo uma enorme estrada, cheia de desvios, caminhos diferentes, e consigo notar que segui uma rota, que formava um desenho diferente.

Quem diria que um dia eu chegaria aonde estou, da forma que cheguei, passando por tudo que passei, não?

Ao invés de escolher os "caminhos fáceis", como jogar futebol para entrar em algum time, e ficar milionário até quebrar os ossos e me tornar um inútil cheio de filhos e devendo até as cuecas, como muitos tentam, ou da política, aonde se esconde dinheiro na cueca, ou mesmo pseudo-comediantes, que usam de piadas ruins e de baixo calão para ganharem rios de dinheiro de um povo que ri de qualquer coisa sem graça e não curte a comédia real, botando quase como deuses e com "comendas" sem sentido, eu preferi me jogar ao mundo da honestidade, aonde é mais difícil sair da pobreza, e poucos assim o fizeram.

Enquanto todos sempre pulam pro recheio, vou comendo pelas bordas, de pouco em pouco, traçando o meu caminho. Muitas vezes, se esquecem da existência da borda recheada, e lá estou eu, aproveitando bem o sabor dela.

Ah, o mundo não está preparado para evoluir. Ou melhor, o planeta está, mas, sua população humana é que não está. Logo as coisas irão mudar, os pensamentos, os costumes, como sempre aconteceu. O que antes era certo, hoje é errado, lá pra frente pode ser que ambos estejam certos ou errados, nunca se sabe. Só saberá quem viver até lá.

Tracei um caminho árduo, sem certeza de chegar até o final, mas, lutando pelo que acreditava, sem pisar em ninguém. Muita gente pisando em mim, e eu ali, me levantando sempre que era derrubado. Forte, eu? Talvez não, apenas persistente.

Dizem que brasileiro não desiste nunca, mas, já vi a maioria desistir rápido demais. Eu não poderia me considerar brasileiro, ainda mais depois de declarações de pseudo-artistas dizendo que TODO BRASILEIRO gosta de... (aí, entram palavras de coisas que eu não gosto, e jamais gostarei). Como eu poderia ser brasileiros e TODO BRASILEIRO gosta de tudo que eu não consigo gostar?

Não sou de lugar nenhum, não sou brasileiro, não sou estrangeiro. Sou de lugar nenhum, e nenhum de nós tem lugar para ir, nem de onde vir.

Quem sou eu?
Não há definição!

SOU A LIBERDADE!
texto: Henrique Takimoto Jasa
segunda-feira, 23 de junho de 2014

Nenhum comentário:

Dudjinka


Quem está lendo aqui (Tempo Real)

PORTA CURTAS - Festival do Rio 2009